• Claudia Raia conta tudo em sua primeira biografia

    Claudia Raia conta tudo em sua primeira biografia
    Claudia Raia conta tudo em sua primeira biografia (Foto: Reprodução/Instagram)

    Nascida em 1966, Claudia Raia conta tudo sobre sua carreira e vida pessoal em biografia escrita pela jornalista Rosana Hermann, intitulado “Sempre Raia um Novo Dia“.

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    Ela nasceu há 53 anos e começou a dançar aos 2 em Campinas, na academia da mãe, Odete Motta Raia.  Aos 15 anos, morava em Buenos Aires e, na época, o país estava sob ditadura e em guerra, pelas Malvinas, o que tornava o local muito opressivo para artistas.



    Em um sábado, depois da terceira sessão de balé daquele dia, ela e mais de uma dezena de dançarinos, “todos gays”, foram jantar no café em frente. “Um carro preto parou, meus amigos começaram a tremer, ‘averiguación de antecedente'”, diz ela, em entrevista por telefone. Segundo o que recorda, os carros pretos de policiais saíam pela noite “à caça de homossexuais”.

    Essa história e outras são detalhadas no livro, que foca tanto no lado artístico como pessoal da atriz.

    Além disso, contou mais sobre o relacionamento com Alexandre Frota. Em trecho inédito mostrado pelo EXTRA, Raia ainda estava apaixonada por Jô quando começou a conhecer Frota. “Alexandre era um jovem muito bonito, divertido e sedutor, mas infelizmente eu não entendia nada do que ele dizia, porque ele tinha um falar muito carioca, quase um dialeto local que dificultava um pouco a interlocução com uma garota paulista de Campinas, mesmo assim começamos a sair, ainda sem namorar. […] Eu ainda estava apaixonada pelo Jô, mesmo tendo levado um fora, e não queria me envolver com ninguém, ma me esqueci de que, especialmente aos 19, a gente não controla o corpo nem a mente, o coração, e muito menos a libido“, conta.

    Como produtora, Claudia se mostra contrariada sobre o discurso político. “Não tem segurança nenhuma. Cheguei até aqui levando martelada na cabeça, tendo que vender carro, apartamento, até hoje é assim. Aqui, quem faz cultura é visto como bandido”, afirmou ela, sobre a produção no Brasil.

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